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EN SAN PABLO...ALASITAS 2017 EN LA CAPITAL SP.

ALASITA 2017 em São Paulo. Encontre a feira mais próxima de você
Enviada em: 03/01/2017 18:06Hs

A tradicional festa de Alasita celebra a fartura a riqueza, o patrono é deus da abundância, chamado “Ekeko”. Mas o evento vai além de desejos e ambições, é a representação da prosperidade, o agradecimento pelo que foi conquistado e a benção para futuros empreendimentos. Comemorado sempre no dia 24 de janeiro. Em 2017 acontecem várias ferias simultâneas.

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Na capital paulista a data acontece anualmente desde 1999, chegando a receber cerca de 20 mil pessoas para celebrar e preservar os costumes e tradições milenares da cultura boliviana, ainda que em solo brasileiro. No ano de 2014 a festa boliviana da abundância foi incluído no calendário oficial do município de São Paulo, pelo Prefeito Fernando Haddad.

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 Conheça a festividade

Os adereços de “El Ekeko” chamam a atenção, são notas de dinheiro, miniaturas de carros, casas e outros bens materiais, pendurados com alimentos e outros itens no poncho do deus. De origem indígena do povo Aymara, vindo da região do altiplano onde as temperaturas são baixas os trajes do deus da prosperidade incluem as meias grossas, calça e o chulo (gorro), o corpo baixinho e rechonchudo do deus da abundância, tem um atrativo particular e pitoresco aos olhos dos brasileiros.

Alasita em si é uma palavra que os historiadores discutem o significado, em um dos mais aceitos significa "compre-me", termo usado até hoje nas vendas de rua, onde os vendedores de origem Aymara ofertam seus produtos com este termo, como dizer 'compre de mim/aqui'. Durante a festa as representações de desejos são sempre em miniaturas e mesmo a gastronomia no evento é encontrada em miniaturas também. O prato típico desta celebração é o “Plato Paceño”, que tem na sua composição favas, milho verde e batata (cozidos), queijo e bife (fritos), uma iguaria boliviana imperdível nesta data.

Durante a festa as pessoas podem pedir a benção para suas alasitas (podem ser miniaturas de dinheiro, alimentos, carro, etc), a bendição é feita por yatiris, espécie de feiticeiros, que abençoam os objetos passando-os na fumaça de incenso e regando-os com vinho e álcool, mas o ritual é em conjunto, pois o dono das alasitas também joga os líquidos nos objetos que representam o desejo de adquirir no novo ano que começa (seja a compra de uma casa, cursar uma faculdade ou uma vaga de emprego). O padre da igreja católica também faz parte da cerimônia desvendando o sincretismo religioso, benção da igreja católica e dos yatiris as alasitas. El Eeko é o patrono do evento, que trata de prosperidade, agradecimento pelas conquistas e bênçãos futuras.

El Ekeko é também a divindade da fertilidade, abençoando o gado, a colheita e outros trabalhos. Cabendo ao fiel agradecer, aquele bem que for adquirido, dando uma oferenda à imagem de Ekeko. Coloca-se um cigarro em sua boca e as cinzas são guardadas na carteira.

A comemoração e os pedidos de fertilidade e abundância antigos, com o tempo se fundiram com a religiosidade cristã. A festa na forma como vemos atualmente é de origem indígena Aimara, resgatando a cultura ancestral e a preservando.

Ao contrario da celebração original na Bolívia, aqui no Brasil os eventos de ALASITA tem incrementado atrações musicais, “misturando a fé popular com shows”.

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